Olá Inspiração!
Conheces a expressão “As ações ficam com quem as pratica”?
Provavelmente já a utilizaste inúmeras vezes. É um daqueles provérbios populares que está sempre à mão.
Alguma vez te debruçaste sobre o seu significado? Hoje, trazemos-te uma reflexão sobre este tema.
É fácil identificar exatamente o que não gostamos de ver, ouvir ou sentir.
Percepcionar o impacto que a ação do outro tem em nós, leva-nos ao julgamento rápido e muitas vezes vazio. E quando se trata de avaliar as nossas próprias ações? Seremos capazes, de nos auto-observar com a devida lucidez e transparência? Seremos honestos no julgamento das nossas ações? Teremos a percepção dos aspectos que podemos melhorar?
Gostamos de pensar que “há uma linha que separa”, que delimita responsabilidades. Assumir a responsabilidade das próprias ações e reações obriga-nos a um exercício de reflexão e honestidade para connosco que, nem sempre nos deixa confortáveis.
É certo que, através da forma como comunicamos ou agimos com os outros, teremos mais ou menos influência no modo como estes reagem aos nossos comportamentos e atrevemo-nos a dizer que, não é menos verdade que o inverso também ocorre.
Somos peritos em criar expectativas que, na maioria das vezes coloca foco no outro, sem que este tenha sido consultado sobre a matéria. Daí a importância de compreender que as expectativas criadas pelo individuo são da inteira responsabilidade do próprio. Assim, devemos assumir a nossa responsabilidade sobre a forma como agimos e reagimos face às situações.
Se alguém não cumpre as expectativas que criamos, então devemos refletir se teremos expectado do outro em demasia, mais do que ele conseguia ou até estaria disposto a cumprir.
Focar na qualidade das nossas ações e compreender os limites da responsabilidade individual (a tal linha), poderá permitir-nos observar as situações com algum distanciamento e prover-nos de mais clareza.
A Linha que separa as nossas ações das reações dos outros é, por vezes, ténue. No entanto, podemos procurar marcá-la ao longo da nossa vida.
Ao conhecer os limites sobre onde começa e termina a responsabilidade de cada um, tendo maior atenção aos próprios comportamentos, permitirá desfocar a atenção no que julgamos serem as falhas das atitudes dos outros (abordaremos o julgamento noutro post).
É na tomada de consciência do limite da nossa Linha, que nos focamos na essência das nossas próprias ações e que o provérbio popular “as ações ficam para quem as pratica” ganha um novo sentido.
E tu, conheces os limites da tua Linha?
Um sorriso,
à melhor versão de Ti!