Olá inspiração!
Mesmo antes de um bebé nascer os seus familiares criam expectativas sobre ele. Com o tempo, a criança vai validando e superando algumas dessas expectativas o que, consecutivamente faz com que os seus pais/educadores acreditem que podem continuar a alimentar as expectativas que têm sobre a criança. O tempo continua a passar e, quando adolescente, muitas vezes o jovem questiona-se sobre se a sua realidade lhe faz sentido, começa a colocar em causa quem é e quem quer ser. No entanto, opta por silenciar estas dúvidas e seguir a linha que traçaram para si. Cresce e torna-se, na maior parte das vezes, mais um adulto que apenas se limitou a aceitar e tentar corresponder o seu Eu com o “Eu” que expectaram sobre ele.
É importante que, enquanto pais e educadores tenhamos a consciência do peso que as expectativas podem ter no percurso de vida de uma criança. É fundamental, por isso, deixá-la ser ela mesma. Deixar que tenha a oportunidade de se experimentar, de se conhecer.
Deixar que a criança se desenvolva livremente pode parecer assustador, mas é fundamental deixar de querer moldar a criança à nossa imagem. Ela não tem de cumprir as expectativas dos pais ou dos seus educadores. A criança deve preocupar-se apenas em ser criança. Brincar e experimentar-se em diversos contextos, sentindo-se sempre segura emocionalmente.
Os pais e educadores existem para permitir que a criança seja ela mesma, se desenvolva no seu tempo, transmitindo sempre o seu amor incondicional e a segurança que tanto precisam. Se conseguissem educar as crianças sem expectativas provavelmente seríamos todos seres muito mais felizes.
Um sorriso,
Inspira Parentalidade!