A minha medida ou a tua?

Olá Inspiração!

O ser humano tem uma propensão gigante de julgar os demais.

Podes estar a dizer para ti neste preciso momento – “Eu não costumo julgar as pessoas!” – no entanto se refletires sobre o que é o julgamento e de que formas se pode julgar, provavelmente concluirás que tu também julgues um pouco.

Fica tranquilo, não és o único, todos nós julgamos, uns mais do que outros, mas é um processo quase inevitável à condição humana.

Mas de onde vem esta tendência?

Bem, o julgamento vem da necessidade de medir, e na verdade diz mais sobre quem julga do que sobre quem é julgado.

Julgar alguém é definir-se a si mesmo. Quando julgas, comparas-te. É assim que defines a tua medida.

Somos todos seres diferentes uns dos outros, somos únicos! Cada um tem a sua própria personalidade, comportamentos e formas de pensar. A vivência, as experiências que cada um tem ao longo da vida, vão moldando a forma de estar, as crenças e até a ordem de valores.

Quando dizes que “A” é boa pessoa, estás a julgar e a questão a colocar é: Boa pessoa comparado com quem? Qual é a medida utilizada para dizer se alguém é bom ou mau? Que crenças estão associadas? Que experiências? Que ações?

Cada um mede o outro de acordo com a imagem que tem de si e conforme o seu código de valores.

O ideal será praticar o não julgamento, adotar para si a capacidade de se colocar no lugar do outro. Como podemos julgar se não sabemos do caminho, da dor, da alegria, das experiências, dos feitos, se não sabemos de onde o outro vem e para onde vai. Caminhamos com os nossos sapatos, ninguém os calça por nós, é o nosso caminho, é único e decerto quando somos nós os observados e julgados não gostamos da sensação que isso nos causa e tendemos a dizer – “Não tens nada a ver com a minha vida, não sabes nada de mim!”

Da próxima vez que formulares na tua mente um julgamento, lembra-te que não vestes a pele do outro, nem o outro veste a tua. Podes observar, mas só à superfície, nunca serás conhecedor do seu interior.

O teu julgamento tem o poder de elevar ou rebaixar o outro. A tua ação pode ter impacto e fazer a diferença entre uma elevada ou baixa autoestima.

Trata o outro como gostas de ser tratado. Se tens aversão a quem te julga, procura a prática do não-julgamento.

O teu desenvolvimento pessoal também passa por te desligares destes comportamentos nocivos.

A prática da empatia e da compaixão fará bem ao outro ao sentir-se reconhecido, aceite, valorizado e até útil, mas também te trará prosperidade, no sentido em que te fará refletir no ponto de vista e nas experiências do outro, te permitirá crescer enquanto ser humano. Vai potenciar a tua confiança e a do outro para viverem de acordo com quem são, de facto.

O teu pensamento, sentimento e ação criam a tua realidade. Atenta ao que lanças para o universo!

Um sorriso,

À melhor versão de Ti!

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