“Falar de Vénus, é falar de amor!”

Podíamos falar tanto de Vénus, mas o artigo ia tornar-se muito longo e como romântica que sou e porque acredito que viemos cá para aprender a AMAR, vou exorcizar a minha Vénus ou Afrodite, a Deusa do Amor e da Beleza para vir conversar comigo no mundo da sua representação simbólica na Astrologia, sobretudo irei focar-me no arquétipo do Amor, apesar de outras qualidades da Vénus.

“Falar de Vénus é falar de Amor” já dizia a ilustre Maria Flávia de Monsaraz, um legado que o mundo da Astrologia teve o privilégio de enriquecer com os seus ensinamentos únicos e peculiares. Ela tem algumas obras só sobre Vénus e é sobre o seu testemunho “balsâmico” que me inspirei neste artigo.

Estes são os monólogos da Vénus:

Ninguém nasce a saber Amar. Quando se fala da vida falamos da experiência e da aprendizagem do Amor na vida e é o Amor que todos nós viemos experienciar.

A maioria das pessoas confunde as suas carências com o Amor. Quando falamos de carências estamos a honrar a nossa Lua e não a nossa Vénus. Essas carências podem ser as mais variadas: medo de estar sozinh@, necessidade de atenção, a falta de amor próprio, etc. Essas são as mazelas atuais de relacionamentos falhados e da busca verdadeira do “Grande Amor”.

Vénus anseia qualidade no Amor e não apenas o desejo de ser amada. Esse desejo instintivo e a experiência carnal do desejo de ser amad@ é exorcizado por Marte que coloca Vénus como refém a toda a hora. Então sendo assim, a maioria de nós que ainda “não sabe AMAR” vive relações marcianas e não relações venusianas.

Aprender a amar torna-se assim um jogo de ilusões e desilusões porque o outro não nos devolve as nossas carências interiores. Temos que ficar livres dessas carências para que o outro venha apenas acrescentar e não suprir carências que são nossas e que só nós as podemos resolver. Enquanto não percebermos isto vamos viver de “vazio em vazio” e de relacionamento em relacionamento. Mas só assim evoluímos e está tudo certo. Sem “o outro” não é possível evoluirmos sozinhos. Se não tivermos relacionamentos ficamos aprisionados no nosso “ego”. Os relacionamentos são os nossos espelhos. E há quem fique para sempre num relacionamento “marciano” e está tudo certo também. É a jornada daquela alma.

E é isto que Vénus nos vem ensinar. Vénus vem unir. Vem nos dar a consciência do retorno à Unidade, a felicidade e a prosperidade de um Amor verdadeiro e livre, sem amarras. Amor é Liberdade, não dependência. Amor é a essência das Leis Universais. E só aprendemos a amar tendo estas experiências com os relacionamentos que são uma dádiva do Universo.

Reflitam sobre esta frase da Maria Flávia:

“Quando percebo o que não é o Amor começo a suspeitar o que o Amor pode Ser. Assim inicio o meu processo de maturidade.”

O que valorizas na vida, o que te dá prazer, o que te embeleza o espirito, que tipo de relações atrais, como lidas com o teu valor próprio e com o dinheiro são arquétipos da tua Vênus que está estacionada algures no teu mapa astral, sobre a alçada de um signo e de uma casa astrológica. Como é que podemos potenciar a tua Vénus para viveres um Amor Verdadeiro?

O senhor que se segue, como não podia deixar de ser, Marte, Ares no Olimpo, aquele que quer hipotecar a Vénus “apenas ao desejo de ser amado”. É do Senhor da Guerra que vamos falar num próximo artigo.

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Sandra Sousa

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