Olá Inspiração!
No seguimento dos artigos que temos vindo a publicar às sextas-feiras, hoje trazemos-te mais uma reflexão que foca essencialmente nas alternativas à violência.
Sim, existem alternativas!!
A violência não é o caminho. Nunca, em momento algum, pode ser considerado um caminho para a educação. Existem muitos caminhos, mas a violência não é um deles.
Educar com consciência e com amor pelos nossos filhos, é um paradigma que coloca a criança no centro. Somos responsáveis por criar seres humanos humildes, carinhosos, conscientes, equilibrados, compreensivos, empáticos e respeitadores. E, se recorrermos à violência para educar, não estaremos a contribuir para estes desenvolvimentos na sua personalidade.
Então, uma alternativa passa exatamente por sermos e por agirmos como gostaríamos que se comportassem connosco. Analisemos uma situação. Pressupondo que cometeste um erro no teu local de trabalho, como gostarias que o teu chefe agisse contigo? Será que gostavas que te desse uma palmada? Que fosse violento contigo? Que gritasse contigo? Que te humilhasse? Acreditamos que não. Ninguém gosta de ser mal tratado. O mais sensato da parte dele seria conversar contigo e perceber o motivo do teu erro. Só assim poderias conseguir emendar a situação e encontrar uma solução para a situação causada, de modo a que esse erro não voltasse a acontecer.
Porque não agimos mais desta forma com as crianças? É simples. Basta pensar “como gostava de ser tratado nesta situação”? Basta colocarmo-nos no lugar da criança. E podemos inclusive imaginar que voltamos a ser criança e pensar em como gostaríamos de ser tratados.
A educação é generativa, por isso devemos promover a gestão emocional desde a infância. Ao exercer violência estamos a promove-la como um comportamento aceitável na criança e no adulto que se tornará. Promover comportamentos de não violência começa em cada um de nós e as crianças, através da aprendizagem por modelagem vão interioriza-los de forma natural.
É tão simples. As alternativas passam essencialmente por: ser empático, compreender o ponto de vista do outro, escutar as suas motivações, encontrar soluções em conjunto, pontos de união, agir com consciência e com amor. Agir com o coração. Conectando-se à criança.
É o somatório de todos estes fatores que permitem educar com alternativas mais conscientes, com base no amor e no respeito.
Subscreve a nossa newsletter para receberes os artigos no teu email.
Um Sorriso,
Inspira Parentalidade!