Gratificações instantâneas

Olá Inspiração!

 Nesta caminhada do Ser, tem vindo a ser imprescindível “olhar para dentro”.

 Um olhar profundo e reflexivo em que é necessário não procurar desculpas mas procurar sim, formas de avançar nesta caminhada que por vezes parece ser íngreme, outras vezes mais leve de percorrer.

 Aprender a perdoar, aprender a dizer mais vezes “não” ao outro, colocando-nos em primeiro lugar nas prioridades do cuidar, procurando abundância, Paz, tomando decisões.. procurando sair da “prisão de nós próprios” e (re)construir o nosso dia a dia.

 Nesta caminhada, em que a liberdade, por vezes, parece dar medo, vamos escrevendo em código, para nós próprios, mensagens que nos ficam gravadas como “sentenças” altamente limitadoras, e vamos, por vezes, construindo e derrubando barreiras mentais ou físicas que nos obrigam a demonstrar a nossa força interior. Essas barreiras que parecem intransponíveis, não são tão fortes como aparentam e a cada dia que, ao nosso ritmo e ao nosso tempo, as vamos dissipando, respiramos um pouco melhor e acreditamos um pouco mais em nós e no nosso poder interior.

 O medo de estamos “sós”, leva-nos a que, várias vezes fiquemos com quem nos faz sentir sós. O medo de encontrar solitude confunde-se como medo da solidão. É preciso caminhar… nesta caminhada do Ser. Respeitar o caminho. Desfrutar do caminho. Abdicar de gratificações instantâneas que parecem preencher algo dentro de nós mas que, na verdade, não passam de gratificações momentâneas que se dissipam em breves instantes, deixando o mesmo “amargo de boca” que não passava de uma ilusão criada pela necessidade do momento.

 Ser, na sua essência e em plenitude é “estar cheio de Si”, gostar de Si, observar dentro de Si e se sentir preenchido. Mas.. dá trabalho este preenchimento interno. Não é instantâneo como a maioria daquilo que o Mundo atual oferece. Libertar-se a Si próprio de amarras e preconceitos, julgamentos e crenças… identificar aquilo que o “aprisiona” e fazer o caminho… despertar! É um desafio, sim! Proporcional à tua força interior.

 Onde estiveres, quando estiveres, como estiveres, estarás sempre por alguma razão. Ficarás ou sairás, por alguma razão. Observa, diz o Mestre. Fixa limites, não toleres o intolerável. Observa também a tristeza como uma emoção base com muita utilidade e respeita as tuas “dores”. Não te sintas rejeitado, percebe como o afastamento por ser uma “benção”. Brinca e liberta-te.

 Regata-te e segue!

 Acima de tudo, diverte-te!

Um sorriso, à melhor versão de Ti.

 Marisa Romero

Psicóloga

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