Olá inspiração!
Desafio-te a suster a respiração! Durante o máximo de tempo que conseguires. E repara na forma aflita como te vais sentido à medida que o tempo passa. Quando não aguentares mais, manda para fora o “ar” que tinhas ai dentro, trancado e respira tranquilamente.
Que fenómeno é este que acabou de acontecer? Tentar parar, de forma consciente uma função vital. Atentar contra a Vida (parando de respirar). Não conseguimos, facilmente, atentar contra a Vida de forma “lenta” e sem “força maior”. O teu cérebro liberta-te. Ele é mais forte que a tua vontade (neste caso sugestão). Se tentares “apertar o teu pescoço”, vais libertar ao fim de algum tempo. O teu cérebro vai ordenar-te isso.
Não! Não pretendo induzir o suicídio. Gostaria apenas de te colocar a observar, em perspetiva, o que tendencialmente podes estar a fazer contigo. Levando ao limite as tuas forças vitais, sendo que o teu cérebro te vai avisando: “estás em perigo”. “Diz-te” isso através de mensagens pensadas, por exemplo, com pensamentos como: estou cansada(o), estou vazia(o), sinto-me mal, tenho de mudar, etc. Mas tu não escutas e levas, várias vezes, à exaustão e só quando dói verdadeiramente, procuras mudar. Se não é o teu caso, parabéns!! Já encontraste o teu equilíbrio entre pensamento e emoção.
Quando susténs a respiração, acontece o mesmo. Só quando já se torna insuportável, é que voltas a inspirar fundo. O teu cérebro procura manter-te vivo. O teu pensamento é forte. Ele consegue liderar. Porém, ele lidera “no bem e no mal”. O que o teu cérebro te diz, é o que te guia. Se os teus pensamentos são positivos, tendencialmente vais sentir-te bem, forte, feliz, motivada(a), etc. Mas se os teus pensamentos forem negativos vais passar a sentir-te com dúvidas, confusa(o), triste, desmotivada(o), etc. Andando numa espiral proporcional aos pensamentos que te guiam. Uma espiral ascendente, ou uma espiral descendente. Parece que desgasta ainda mais se andares de forma ambivalente nestes dois polos, ora com pensamentos negativos, ora com pensamentos positivos. Gastas energia e ficas sem rumo.
Educar o pensamento pode ser um desafio. Mas será sempre um desafio muito gratificante. Porque o nosso pensamento é gerido pela nossa linguagem e esta pode e deve ser positiva e poderosa. O que eu penso, digo, e, vice versa. Quando digo, oiço, e quando oiço tenho vários canais de comunicação ativos. É como se as novas células que se renovam em mim, trouxessem gravadas nelas a forma como eu penso e comunico. Então, vou entrar numa fase equilibrada da minha vida em que sinto que o cérebro me guia num crescente sentimento de equilíbrio e bem estar. Começo a ficar focada(o) nas soluções e não procuro encontrar o problema para cada resposta que dou a mim mesma(o).
Linguagem, pensada e falada, comportamento ativo ou passivo, capacidade de criar e co-criar, sentido de Vida. Observa o que andas a fazer com os teus pensamentos e em que estado te encontras. Se precisares, pede ajuda. Lembra-te, o poder está dentro de Ti. No que pensas e no que, consequentemente, fazes.
Marisa Romero