Turbilhão de emoções – a brincar se explora e se reconhece ou Inteligência emocional desde a infância, as tais soft skills!
Olá Inspiração!
Atravessamos uma fase menos fácil e gostamos de lhe chamar “fase”, porque queremos acreditar que um mundo diferente se apresenta diante de nós em breve, sem máscaras, com beijos e com abraços que são tão necessários, dos miúdos aos graúdos.
Num destes dias num workshop falávamos da forma como as crianças que nasceram pouco antes da pandemia disparar ou mesmo após a pandemia, foram privadas, em muitos momentos, das nossas expressões faciais, dos sorriso, dos mimos, dos abraços daqueles que não coabitam na mesma casa, mesmo dos avós e dos tios, já para não falar da convivência com primos e a verdade é que a comunicação vai muito além das palavras e dos sons. O rosto de cada um fala por si e é importante aprender a ler as expressões. É neste espaço que muitas palavras não verbalizadas são comunicadas, seja através de um olhar, de um franzir de sobrancelha, do arquear dos lábios e todo conjunto, por si só, vale muito mais do que uma frase inteira.
As expressões também nos falam do que sentimos, das emoções que escondemos no coração mas que o rosto muitas vezes revela. E também isto é importante ensinar às crianças e elas aprendem observando, imitando e replicando o que vêem em nós. É muito importante falar de emoções desde a infância, dar a conhecer quais são, e proporcionar-lhes as ferramentas para saberem reconhecer, o que fazer quando as sentem, como as podem acolher e transformar. Ensinar a ultrapassar as frustrações, fortalecer a resiliência, potenciar o foco no momento presente através da atenção plena, facilitar a empatia, falar sobre os medos, tudo isto, falado desde a infância irá promover benefícios imensuráveis no desenvolvimento mental saudável da criança. Por isso, somos apologistas de que para um desenvolvimento saudável podemos promover a prática de mindfullness, de yoga, de respirações conscientes, de meditações adaptadas à faixa etária, explorar as brincadeiras que facilitem a descoberta interna dessas emoções, a leitura de livros que promovem o conhecimento e sobretudo falar sobre o que se está a sentir.
Existem muitas emoções e estas, podem e devem ser exploradas à medida que a criança vai crescendo e vai demonstrando cada uma delas. Quanto mais se desenvolve a inteligência emocional, mais equilibrada a criança, o adolescente e futuro adulto se torna, são as tais soft skills que tanto se fala e que muitos procuram desenvolver na vida adulta. Ao invés de esperarmos que as nossas crianças cresçam e sintam a necessidade de desenvolver a sua inteligência emocional, vamos começar hoje a promover este conhecimento, o reconhecer, acolher e transformar os estados emocionais. Temos a certeza de que com isto, estaremos a promover uma maior empatia entre pais, filhos, e pares, bem como um crescimento mais equilibrado desde tenra idade, superando de forma mais eficiente os altos e baixos da adolescência e encarando os desafios do dia a dia com uma autoconfiança e auto-estima acima da média.
Um sorriso,
Inspira Parentalidade!